26 de abril de 2024

Investimentos para fortalecer a indústria e descarbonizar as operações marcaram a participação da Alcoa no 9º Congresso Internacional do Alumínio

Gisele Salvador, Diretora Financeira da Alcoa Brasil. Crédito da foto: Associação Brasileira de Alumínio (ABAL)

Lideranças da empresa debateram os desafios da neoindustrialização, gestão sustentável de resíduos e economia circular em um dos eventos mais importantes do setor.

Operações com ampla oferta de bauxita, demanda em crescimento e uso de energias renováveis: a favorabilidade do cenário brasileiro para o desenvolvimento da indústria foi um dos principais temas do 9º Congresso Internacional do Alumínio, realizado pela Associação Brasileira de Alumínio (Abal) nos dias 9 e 10 de abril, no hotel Unique, em São Paulo (SP). Líderes da Alcoa, referência global no setor, participaram de painéis estratégicos sobre transição energética para uma economia de baixo carbono, incentivo à circularidade dos produtos, gestão sustentável de resíduos, recuperação de áreas mineradas e investimentos em diversidade para a atração e retenção de talentos.

Durante o congresso, a Abal anunciou investimento de cerca de R$ 30 bilhões no setor até 2025. O objetivo é fortalecer a indústria e melhorar a gestão dos processos ambientais para a descarbonização das operações – assuntos que vieram à tona logo no painel de abertura, com o tema “A neoindustrialização do Brasil e as perspectivas do alumínio”, que contou com a presença de Gisele Salvador, CFO da Alcoa no Brasil. Ao lado de outros líderes de grandes players do segmento, a executiva elencou os incentivos à economia de baixo carbono, a verticalização da cadeia produtiva e a alavancagem das vantagens competitivas como essenciais para o processo de neoindustrialização do país, mas sem deixar de lado a importância do desenvolvimento social das comunidades.

"A indústria de produção de alumínio, pelo seu tamanho e representatividade, tem um papel essencial na transformação social e econômica das populações locais. É preciso colocar a agenda ESG no centro da estratégia de negócios, pensando também na construção de legado após o ciclo minerário. Isso significa usar energias renováveis, investir em gestão sustentável de resíduos e reduzir impactos ambientais. Vejo que o segmento já está alinhado nessa direção”, afirmou Gisele.

A programação do evento contou ainda com a participação de Helio Lazarim (diretor de Operações da unidade de Juruti - PA), Rodrigo Giannotti (gerente de Refinaria da unidade de Poços de Caldas - MG) e Laene Souza (gerente do Centro de Serviço de Compras e líder da AWN – Rede de Mulheres da Alcoa) em painéis sobre exemplos de mineração responsável que contribuem para a conservação de biomas sensíveis, inovação no tratamento e destinação de resíduos da indústria e transformações do mercado de trabalho, respectivamente.

Já no fórum de apresentação de trabalhos técnicos, Sarah Pimenta (Gerente de Licenciamento e Meio Ambiente) compartilhou um case de sucesso sobre o aumento da reciclagem de sucata de alumínio na Alcoa Poços de Caldas, dentro da sessão “Uso eficiente de recursos”. Para se ter uma ideia, para cada tonelada de alumínio reciclado é possível reduzir, em média, 16 toneladas de emissões de gases de efeito estufa (GEE).

“Hoje já utilizamos 30% de sucata na nossa operação em Poços de Caldas. Com o processo de reciclagem, a unidade já evitou a liberação de 754.416 toneladas de GEE para a atmosfera entre 2017 e fevereiro de 2023”, explicou Sarah.

Ainda dentro das sessões técnicas, Fernanda Ferrante (gerente de Mineração da Alcoa Poços de Caldas - MG) e André Franca (gerente Regional de Meio Ambiente - SP) também moderaram mesas sobre minérios de alumínio e descarbonização.

Crédito da foto: Associação Brasileira de Alumínio (ABAL)